C O L E T I V I D A D E
GRITOGANG, LOWPRO, NAMARRA & associados
@
Parteum

Ouço tanto papo de dedicação, superação, comunidade e disciplina. Me deparo com tanta gente ordenando o que não precisa de ordem e sim de jeito. Fora de casa, minha experiência com coletividade, sonhos compartilhados (e resultado positivo) vem do skate. Nessa foto, de hoje, está o amigo do ponto de ônibus que fazia escola técnica, andava de freestyle, mas também ia pra rua e pra pista com a gente. Ao lado dele, está o irmão que sugeriu a troca de viagem de Münster pra Los Angeles, numa ligação DDI a cobrar. É um dos skatistas de rua mais importantes do skate brasileiro. A família desse irmão me abraçou como pouca gente que eu conheço. Depois, está um dos primeiros skatistas pretos que conheci. Me fez entender que era possível e normal eu buscar evolução no skate — fazer parte dessa energia. Nossas mães frequentavam o mesmo salão de beleza nos anos 80 (Não acho que falamos sobre isso, mas é verdade, Dedé!). Está ali, também, o piloto de testes das maluquices na antiga pista de São Caetano. Era o primeiro a se jogar, na sessão ou no campeonato. Segue do mesmo jeito. Tem o ex-pirralho competitivo, fã de heelflips e corrimãos, pai do Rafa e correria total. Por último, está o vizinho, fã de Cardiel (quem não é?), meu ex-editor, parceiro de @naoenada e das sessões semanais faz tempo. Há uma certa engenharia, da minha parte, acerca de quem eu deixo chegar perto e por quanto tempo. Há, também, o que disse minha mãe sobre se fechar num casulo. Não confio em muita gente, não. É que esses da foto já me conhecem faz muito tempo. Não sou estranho na presença deles. Faltou o aniversariante de ontem (Salve, Mañosa!) no rolê + alguns outros gatos pingados. E teve a lembrança do amigo que dá nome a pista em que estávamos, André Hiena.