Gosto da distinção entre estória e história. Só estive em Chicago uma única vez. Até ali, 1997, pegava os voos diretos de São Paulo pra LA. Os voos pingados da United ficaram mais baratos por uns meses. Era possível colar via GRU-DFW-LAX, GRU-MIA-LAX ou GRU-ORD-LAX.  Por conta do rap de Chicago (Common, No ID, Dug Infinite…) e do meu seriado predileto da época, Early Edition, pegamos um desses voos “red eye”. Eu e FC, numa sexta, chegando lá no sábado pela manhã. Vivíamos o momento do perfume do Jordan em promoção em alguns Marshall’s de Torrance e região. FC, enquanto esperávamos a conexão, passou numa loja do Jordan e comprou sei lá quantos frascos do perfume (Fabiô, vou fazer uma grana!). Eu ainda estava assustado com o tamanho do aeroporto e com o fato de termos pego um metrô de um terminal pro outro. De relance, vimos membros de uma banda popular/do momento, Everclear, embarcando. Certos aspectos da vida que eu tive nos anos 90 mereciam mais registros. Até ontem, eu não tinha um boné dos Cubs (White Stockings, até 1907). A rivalidade entre Cubs e White Sox passa por essa confusão com o nome, o lance das meias brancas usadas por ambos... Lembrem-se: os Cubs são do norte da cidade (Wrigley Field) e os White Sox são do sul. Muita gente tem afeto pelo “meias brancas” por conta do mano do perfume, (Michael) Jordan. Parece que jogava basquete bem, esse moço.

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